Rio perene em árido terreno
Como podemos lutar contra uma força maior,
Quando o ser ou não ser não tem importância?
E sim, nosso poder de decidir viver,
Até onde viver esteja longe de ser uma escolha.
Mesmo aqui, onde eu e você
Podemos nos vangloriar de estarmos vivos
E, vivazes, sabermos que nem a maior seca
Poderá atingir nossa perene essência.
O que nos resta é continuar,
Sem sermos cartesianos, provincianos,
Nos preocupando conosco e com o mundo ao redor.
E assim, constataremos, pura e simplesmente,
Que, apesar de esta escolha parecer um naufrágio,
Estamos no cume, com o caos ao nosso redor.
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