26.3.07

Depois do Epílogo

Portas se abrem, se fecham, se abrem...
E aquele cartaz já mostra uma vida antiga.
As folhas caem, a criança nasce, o tempo passa.
Mas, e os abraços? Mais calorosos,
E os significados, maiores, assim como a herança.
Daquilo que fica, mais que um simples
Passatempo:
A consciência de que,
Algum tempo depois,
Não é difícil ter razão
Sobre a emoção que se sente,
Sentiu ou, mais, sentirá.

19.3.07

Devo admitir (Sol para os dias cinzentos)

Devo admitir que sim,
Uma parte de mim
Então morre a cada dia.
Mas a esperança que nasce
Floresce, renasce
Me faz querer ver tudo de novo,
Faz criar vidas e vidas nas já
Passadas mortes.
Quero, então, cada vez mais,
Que esta força me seja perene
E que teu sorriso esteja
Sempre lá,
A me iluminar.
E guiar.