17.8.07

Amor certo, sinuoso, lógico (just my imagination)

(Olá! Depois de um hiato natural, aqui estou... de volta! ;) )
Tão perto, tão longe. Abro minha janela e vejo a sua. Mas não te vejo. Nem mesmo se te visse, você não me veria. Não existo pra você. Minhas roupas, meus atos, minha feiúra, minha realidade, minha ausência de eufemismo, não sei. Só sei que sonhei um dia estar ao teu lado, ter uma casa no campo, viver juntos, amor-mais-que-perfeito. Não adiantou. Aprendi: só mesmo o verbo. Tenho tua imagem comigo, como um sonho impossível, como um absurdo. Lembro-me de um eu antigo, que tentava se encaixar nos teus anseios, que procurava esconder os próprios desejos. Te tenho como tradução pura da concupiscência, do sexo, do ardor. Mas fui deixando pra trás, aos poucos, de sentir-me tão frágil, ínfimo, tão ridículo.

E agora, sou fruto de tudo aquilo que achas que não cometeste. E um novo encontro signficará apenas uma saudação.

Devaneio da própria imaginação.